23.5.08

Benção das Fitas e Festa de Final do Semestre

Para muitos a caminhada está a chegar ao fim, daí só agora podermos partilhar a fotografias da Benção das Fitas.

O nervoso miudinho anda por aí, afinal falta pouco para o fim do semestre. Uns estão assoberbados de trabalho, outros apenas a contar os dias, mas a verdade é que sem darmos por nada o semestre lá caminha para o fim.


A grande festa de final de semestre, ano e curso já está a ser preparada. Trata-se de um fim-de-semana de desbunda no... sítio do costume. A ementa está tratada, o fogo de estalo já foi encomendado, só falta a confirmação da banda. O grande acontecimento será no fim-de-semana de 07 e 08 de Junho. A partida para o outro lado da ilha está agendada para depois da última aula de Estudos Afro-Brasileiros.


Enquanto aguardamos aqui ficam a fotografias da Cerimónia de Benção das Fitas e Jantar.

16.4.08

Regionalismos relembrados hoje no Liceu

"O falar madeirense não é inferior ao português, contribui para o enriquecimento da língua

Está ultrapassada a ideia que o falar madeirense seja um erro, ou um falar inferior ao registo do português padrão. Paula Freitas, docente da Jaime Moniz e estudiosa da língua, clarificou esta manhã, aos alunos do 'Liceu', que são estes falares diferentes, que existem ao longo de todo o território português, que contribuem para o enriquecimento da língua. "O português é a junção de todos os falares de Portugal, incluindo a Madeira", salientou esta manhã Paula Freitas ao DIÁRIO, à margem da palestra intitulada 'Regionalismos na oralidade e na escrita', que contou também com a presença do professor e escritor Lídio Araújo, autor da obra 'Filhos do Mar', na qual tenta registar o 'chavalhês', falar camaralobense."


Fonte: Diário de Notícias (15-04-2008)

3.3.08

Morreu Maria Gabriela Llansol em Sintra aos 76 anos

"A escritora Maria Gabriela Llansol, autora de "Lisboaleipzig", faleceu esta segunda-feira, aos 76 anos, na sua casa, em Sintra, revelou o editor Manuel Rosa, da Assírio & Alvim

Maria Gabriela Llansol, de ascendência espanhola, nasceu em Lisboa em 1931 e é considerada uma das mais inovadoras escritoras da ficção portuguesa contemporânea. É autora das obras "Os pregos na erva" (1957), "A restante vida" (1978), "Um beijo dado mais tarde" (1990), "Lisboaleipzig" (1994) e "Amigo e Amiga", vencedor do Grande Prémio de Romance e Novela da APE 2006. A escritora Maria Gabriela Llansol é "um dos grandes nomes" e "provavelmente a grande prosadora" da literatura portuguesa do século XX, na opinião do poeta, romancista e crítico literário Eduardo Pitta. Em declarações à Lusa, Pitta assinalou ter estado "sempre em conflito" com as ideias correntes sobre a autora, porquanto, embora reconhecendo a sua envergadura como criadora literária, nunca encarou a sua obra como "ficcional". "Ela escreveu - realça o escritor - grandes livros sobre ela, sobre o mundo. E são admiráveis títulos como 'O falcão no punho' e 'Finita'. Mas dizer que ela escrevia grandes romances e atribuir mesmo o Grando Prémio de Romance e Novela a um livro como 'Amigo e Amiga' parece-me excessivo". Ainda a este propósito, Pitta insistiu em que Gabriela Llansol "não era uma romancista no sentido tradicional", ressalvando que, neste como noutros casos, as classificações feitas não são o mais importante e nenhuma retira à escritora o lugar de relevo que é o seu na Literatura. "A sua morte é, sem dúvida, uma enormíssima perda", disse ainda."

"A Associação foi criada em 2006 para estudar a obra da escritora Espólio de Maria Gabriela Llansol doado à Associação de Estudos Lansolianos
O espólio literário de Maria Gabriela Llansol, falecida hoje aos 76 anos, foi doado à Associação de Estudos Llansolianos, criada em 2006 para estudar a obra da escritora."Estamos a começar a tratar as dezenas de cadernos manuscritos, dos diários que Maria Gabriela escreveu desde os tempos em que viveu na Bélgica", disse à Lusa João Barrento, que integra a direcção do Espaço Llansol - Associação de Estudos Llansolianos. A associação, de que também fazem parte Hélia Correia, Manuel Gusmão e Maria Etelvina Santos, está a digitalizar e a transcrever esses cadernos, um processo que pode ser acompanhado através do blogue do Espaço Llansol. Os cadernos, que contêm quinze a vinte mil páginas e papéis manuscritos, apresentam textos, desenhos e colagens da autora. "Até hoje, a autora nunca deixou de acompanhar a escrita dos seus mais de trinta livros com a destes cadernos, que, apresentando paralelos e convergências com as obras editadas, vão muito para além delas e constituirão um instrumento fundamental para a investigação e o esclarecimento da Obra desta autora singular da nossa literatura contemporânea", escreveu João Barrento no blogue Em Dezembro último. Maria Gabriela Llansol deixa obras como "O Livro das Comunidades" (1974), "Causa amante" (1984), "Um falcão no punho" (1985) e "Um beijo dado mais tarde" (1990)."

Convite do Centro de Investigação em Estudos Regionais e Locais

"Com o objectivo de assinalar os 30 anos da morte de João Cabral do
Nascimento e de, simultaneamente, relembrar a importância que esta
figura madeirense teve a nível regional e nacional, quer enquanto
Historiador e Arquivista, quer enquanto Poeta e Tradutor, o CIERL irá
promover uma Conferência a ter lugar na UMa, no próximo dia 4 de
Março, pelas 18 horas, no Anfiteatro 7 (Edifício da Penteada, 3º andar).
Assim, é com muito gosto que o CIERL vem convidar todos os
interessados a assistir a este evento, que terá como oradores o Professor
Doutor Rui Carita, a Doutora Mónica Teixeira e a Mestre Ana Salgueiro
Rodrigues."


Conferência: 4 Março de 2008
Anfiteatro 7 (18 h.)

Comunicações
» História e Arte em Cabral do Nascimento - Professor Doutor Rui Carita.
» O Poeta - Doutora Mónica Teixeira.
» Tradução. A Arquitectura de uma Biblioteca em Cabral do Nascimento - Mestre Ana Salgueiro Rodrigues.
Moderador: Professor Doutor Paulo Miguel Rodrigues


19.2.08

Conferência aborda Cabral do Nascimento

"Os académicos Rui Carita, Mónica Teixeira e Ana Salgueiro Rodrigues serão oradores numa conferência que se realizará no próximo dia 4 de Março de 2008, pelas 18 horas, no anfiteatro 7 da Universidade da Madeira (Edifício da Penteada, 3º andar).
A conferência terá como temática a vida e a obra de Cabral do Nascimento, numa apreciação realizada 30 anos depois da sua morte.O objectivo é o de assinalar a efeméride e de, simultaneamente, relembrar a importância que esta figura madeirense teve a nível regional e nacional, quer enquanto historiador e arquivista, quer enquanto poeta e tradutor.O evento é promovido pelo Centro de Investigação em Estudos Regionais e Locais (CIERL), uma instituição criada no seio da UMa.A comunicação que Rui Carita apresentará intitula-se 'História e Arte em Cabral do Nascimento'. Já a de Mónica Teixeira intitula-se simplesmente 'O Poeta', e a de Ana Salgueiro Rodrigues 'Tradução: A Arquitectura de uma Biblioteca em Cabral do Nascimento'. A conferência terá como moderador Paulo Miguel Rodrigues, professor auxiliar e coordenador do CIERL. Conforme nos explicou este responsável, o CIERL foi criado em meados do ano passado, no seio do Departamento de Estudos Romanísticos da UMa. "Está, porém, aberto à comunidade", não se circunscrevendo apenas aos círculos académicos. O Centro "está em fase de instalação, e tem por objectivo o desenvolvimento de investigação na vasta área das Ciências Sociais e Humanas, quer no âmbito de projectos, quer associando-se a pós-graduações e 2ºs ciclos [mestrados] quer ainda contribuindo para a divulgação do conhecimento, através de eventos e, em particular, conferências de carácter académico". Já há projectos de investigação em curso, nomeadamente 'A Madeira na política externa portuguesa (sécs. XIX-XX)', e 'Cabral do Nascimento: imagens da política, cultura e literatura (periódicos, 1916-1945', visando este último projecto a publicação de uma antologia de textos daquele autor. "No segundo caso, a respeito das pós-graduações e 2ºs ciclos (mestrados), convém lembrar que o Departamento de Estudos Romanísticos, onde também se insere o CIERL, viu serem aprovados, pela DGES, os 2ºs ciclos em Estudos Regionais e em Gestão Cultural, isto para além de, em breve, se abrirem as pré-inscrições para uma pós-graduação em Estudos Europeus (a primeira a decorrer na UMa). Ora, de qualquer destes ramos poderão sair investigadores que facilmente poderão juntar-se ao CIERL para desenvolver os seus trabalhos", diz Paulo Rodrigues. Segundo este nosso interlocutor, o CIERL não pretende limitar-se ao espaço regional madeirense, "pois, se nele existe, pensa nas diversas regiões do país, nas regiões da Europa e nessa grande região atlântica, onde se insere a Madeira, que se chama Macaronésia". Paulo Miguel Rodrigues acrescentou que o CIERL também pode integrar membros exteriores ao meio académico, e que pretende realizar também iniciativas públicas de divulgação."


Fonte: Diário de Notícias (Luís Rocha; Data: 19-02-2008)

12.2.08

Noite africana




Foi um sucesso a noite africana.
As fotografias estão disponíveis aqui.

8.2.08

Jantar africano

É já amanhã, pelas 20h30, que se realiza o jantar gentilmente oferecido pela associação africana, no restaurante a Parreira. Este convívio surge no âmbito da disciplina de Caminhos da Lusofonia que decorreu no último semestre, ministrada pela Professora Celina Martins.
Contamos com a presença de todos. Haverá gastromia e música africana.

Colóquio

"Pe. António Vieira inspira colóquio no Funchal
esta personagem histórica estará no centro de um debate na reitoria da universidade


Um colóquio intitulado 'Padre António Vieira - O Poder da Palavra' juntará nos próximos dias 29 de Fevereiro e 1 de Março, diversos académicos numa discussão em torno da figura do famoso pregador, figura incontornável da história e da língua portuguesa.

O evento é organizado pelo Secretariado Diocesano para a Educação Cristã de Adultos, em colaboração com a Escola Católica, e realizar-se-á no auditório da reitoria da Universidade da Madeira, no Colégio dos Jesuítas, à Rua dos Ferreiros.

A conferência de abertura, no dia 29, pelas 21 horas, intitula-se 'Vieira: trajectos e contextos de uma vida inquieta', e será proferida pelo historiador e investigador madeirense José Eduardo Franco, presidente da direcção do Instituto Europeu de Ciências da Cultura Pe. Manuel Antunes.

A 1 de Março, os trabalhos iniciar-se-ão pelas 9h30, com uma sessão que contará com a presença do bispo do Funchal, D. António Carrilho, e possivelmente do reitor da UMa, Pedro Telhado Pereira. De seguida, José Eduardo Franco protagonizará uma nova intervenção, intitulada 'Padre António Vieira: A palavra enquanto utopia'. Já às 11h30, Maria Manuel Baptista, da Universidade de Aveiro, proferirá uma intervenção intitulada 'O Padre António Vieira e o Barroco', seguindo-se-lhe Teresa Nascimento, professora do Departamento de Romanísticas da Universidade da Madeira, que falará sobre 'A Oratória de Vieira'; finalmente, José Eduardo Franco voltará a tomar a palavra, para discorrer sobre o tema 'Vieira: a crítica à Inquisição e o combate à escravatura'.

No dia 1 de Março, pelas 14h30, haverá uma conferência seguida de 'workshops': trata-se de 'O Padre António Vieira e a cultura portuguesa', de Maria Manuel Baptista, seguindo-se, pelas 16h30, a apresentação de trabalhos e debate.

José Eduardo Franco participa actualmente num outro colóquio, que está a decorrer em Roma, promovido pela Universidade 'La Sapienza', e no âmbito do qual numerosos investigadores e académicos debatem também a obra do Pe. António Vieira.

Aliás, foi num contacto telefónico que estabelecemos ontem com o historiador madeirense que o mesmo nos deu conta deste facto, comentando, de seguida, a pessoa e a obra do famoso jesuíta português que tanto marcou a nossa cultura: "Vieira foi um verdadeiro ser do seu tempo (séc. XVII), um dos maiores vultos da literatura portuguesa, a qual elevou a uma perfeição nunca dantes vista". A sua acção, na perspectiva de José Eduardo Franco, foi muito importante, na medida em que o padre António Vieira foi um pensador e precursor de reformas políticas e económicas, e também de utopias, tendo-se destacado, entre outros aspectos, pela defesa dos direitos humanos. Na sua época, acrescentou o nosso interlocutor, foi também o português mais publicado no estrangeiro. Um homem que influenciou não só a realidade portuguesa, mas cujo pensamento alcançou importância incontestável no contexto europeu. "Vieira é um dos grandes portugueses de sempre", afirmou José Eduardo Franco.

Um homem de ideais

Numa altura em que se assinala o IV Centenário do nascimento do Pe. António Vieira, lançando nova luz sobre esta personagem, várias são as vozes que lembram a relevância do jesuíta luso. O ensaísta Eduardo Lourenço classificou a sua acção como "militante no sentido radical da palavra", um homem que acreditou que "um novo mundo podia ser construído - uma espécie de paraíso reencontrado". Também o presidente da Academia de Ciências de Lisboa, Adriano Moreira, sublinhou a "determinação perante a adversidade" e os valores de um "universalismo que para ele seria católico, mais Igreja império em todo o mundo do que império nacional (...)"."

Fonte: Luís Rocha, Diário de Notícias (Data: 08-02-2008)

6.2.08

Padre António Vieira/400 Anos: um homem de todos os tempos

"As comemorações oficiais do quarto centenário do nascimento do padre António Vieira arrancam esta quarta-feira com uma conferência do ensaísta Eduardo Lourenço, intitulada «Do Império do Verbo ao Verbo como Império», e uma alocução do Presidente da República, Cavaco Silva.


A sessão decorrerá a partir das 18:00 na Academia de Ciências de Lisboa, onde o presidente da Comissão Organizadora de 2008 Ano Vieirino, professor Manuel Cândido Pimentel, apresentará o programa das comemorações, que se prolongarão até ao final do ano.
O «Imperador da Língua Portuguesa», como lhe chamou Fernando Pessoa, nasceu em Lisboa no dia 06 de Fevereiro de 1606. Ao longo de 89 anos, o padre António Vieira atravessou sete vezes o oceano Atlântico e percorreu milhares de quilómetros no Brasil, onde faleceu. Missioário e diplomata, é também considerado um percursor da defesa dos direitos humanos.
Deixou uma obra literária composta por 200 sermões, 700 cartas, tratados proféticos e dezenas de escritos filosóficos, teológicos, espirituais, políticos e sociais.
Hoje à tarde, no Centro Cultural de Belém (CCB), cinco escritores (Rodrigo Guedes de Carvalho, António Mega Ferreira, Gonçalo M. Tavares, José Tolentino Mendonça e Armando Baptista-Bastos) vão ler excertos dos seus sermões e à noite, no mesmo local, um concerto da orquestra Divino Sospiro e do Coro Officium, intitulado «Foi-nos um Céu Também».
Ainda em Lisboa, um eléctrico chamado Vieira - um dos que fazem a carreira número 28, entre o Largo de Camões e a Graça - fará a viagem inaugural hoje, às 15:00, com especialistas que falarão aos passageiros sobre a vida e obra daquele jesuíta do século XVII. Trata-se de uma iniciativa do Centro Nacional de Cultura e da Carris, que se estenderá até 12 de Fevereiro, pelo menos.
Em Coimbra, na capela da Universidade, realiza-se um Recital de Órgão e Pregação do «Sermão de Quarta-feira de Cinzas» (este ano o dia 06 de Fevereiro coincide com a quarta-feira de cinzas), promovido pelo Centro de Estudos Clássicos e Humanísticos e pelo Centro Inter-Universitário de Estudos Camonianos daquela universidade.
Na Universidade Católica Portuguesa, em Lisboa, será inaugurada uma exposição iconográfica e bibliográfica do padre António Vieira, coordenada e organizada pelo professor Arnaldo do Espírito Santo, presidente da Comissão Científica de 2008 Ano Veirino.
Assinalando também a efeméride, O jornal Correio da Manhã distribui na sua edição de hoje uma biografia e um volume com os Sermões do Padre António Vieira".



Fonte: Diário Digital / Lusa (06-02-2008 7:11:00 )





A provar que o Padre António Vieira é um homem de todos os tempos, aqui fica um excerto do Sermão de Santo António aos Peixes, pregado em São Luís do Maranhão, em 1654. Que nos sirva de reflexão!

Vos estis sal terrae (MATEUS.5)
Vós, diz Cristo senhor nosso, falando com os Pregadores, sois o sal da terra: e chamam-lhes sal da terra, porque quer que façam na terra, o que faz o sal. O efeito do sal é impedir a corrupção, mas quando a terra se vê tão corrupta como está a nossa, havendo tantos nela que têm ofício de sal, qual será, ou qual pode ser a causa desta corrupção?
Ou é porque o sal não salga, ou porque a terra se não deixa salgar. Ou é porque o sal não salga, e os Pregadores não pregam a verdadeira doutrina; ou porque a terra se não deixa salgar, e os ouvintes, sendo verdadeira a doutrina que lhe dão, a não querem receber. Ou é porque o sal não salga, e os Pregadores dizem uma coisa e fazem outra; ou porque a terra se não deixa salgar, e os ouvintes querem antes imitar o que eles fazem, que fazer o que dizem. Ou é porque o sal não salga, e os Pregadores se pregam a si e não a Cristo; ou porque a terra se não deixa salgar, e os ouvintes, em vez de servir a Cristo, servem os seus apetites. Não é tudo isto verdade? Ainda mal.
Suposto pois, que, ou o sal não salgue ou a terra se não deixe salgar, que se há-de fazer a este sal, e que se há-de fazer a esta terra? O que se há-de fazer ao sal que não salga, Cristo o disse logo: Quod si sal evanuerit, in quo salietur? Ad nihilum valet ultra, nisi ut mittatur foras et conculcetur ab hominibus. Se o sal perder a substância e a virtude, e o Pregador faltar à doutrina e ao exemplo, o que se lhe há-de fazer, é lançá-lo fora como inútil, para que seja pisado de todos. Quem se atrevera a dizer tal cousa, se o mesmo Cristo a não pronunciara? Assim como não há quem seja mais digno de reverência e de ser posto sobre a cabeça que o pregador que ensina e faz o que deve, assim é merecedor de todo o desprezo e de ser metido debaixo dos pés, o que com a palavra ou com a vida prega o contrário. Isto é o que se deve fazer ao sal que não salga. E à terra que se não deixa salgar, que se lhe há-de fazer?


As comemorações do nascimento do Padre António Vieira também se estendem à Madeira. Hoje, a partir das 20 horas, na Ribeira Seca, em Machico, terá lugar uma conferência proferida pelo professor Nelson Verissímo, organizada pelo Centro Cívico e Cultural daquela localidade.
Agendado está também um conjunto de iniciativas organizadas pelo Secretariado Diocesano da Educação Cristã de Adultos em parceria com o Departamento da Escola Católica que englobam, no dia 29 de Fevereiro, uma conferência que terá lugar na reitoria da Universidade da Madeira (Colégio dos Jesuítas) e, dia 01 de Março, um seminário orientado pelo Professor Doutor José Eduardo Franco.